CO-PRODUÇÃO: CCF e SPZS/FENPROF
APOIO: CINEMATECA PORTUGUESA - MUSEU DO CINEMA, I.P.
BILHETEIRA:
1€ CCF // 1,50€ SPZS/FENPROF e CGTP-IN // 1,50€ JCE // 3€ estudantes // 4€ público
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DA FOLHA DE SALA
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27 MAI
INÉDITO COMERCIALMENTE EM PORTUGAL
AS VINHAS DA IRA, John Ford. US: 1940. 129'
apresentação do filme: José Palma
debate: António Goulart
FICHA TÉCNICA
realização: John Ford
país: EUA
ano: 1940
duração: 129'
elenco: Henry Fonda, Jane Darwell, John Carradine, Charles Grapewin, Ward Bond
FESTIVAIS E PRÉMIOS
2000 | Online Film & Television Association | melhor filme
1989 | National Film Preservation Board, USA
1963 | Blue Ribbon Awards | melhor filme em língua estrangeira
1941 | Academy Awards, USA | Oscar melhor realizador / Oscar melhor atriz secundária
1940 | National Board of Review, USA | melhor filme / melhor representação masculina / melhor representação feminina
1940 | New York Film Critics Circle Awards | melhor filme / melhor realizador
SINOPSE
"As Vinhas da Ira" adapta o romance homónimo de John Steinbeck, vencedor do Pulitzer, sobre a odisseia dos oakies, os agricultores do Oklahoma arruinados pela desastrosa seca da década de 1930 e expulsos das suas terras pelos brancos, que buscam a Califórnia como a "terra prometida". Uma das maiores interpretações de Henry Fonda no papel de Tom Joad, o novo Moisés que vai servir de guia e não poderá entrar nessa terra. Jane Darwell, arquétipo das mães fordianas, ganhou também um Óscar.
debate: António Goulart
FICHA TÉCNICA
realização: John Ford
país: EUA
ano: 1940
duração: 129'
elenco: Henry Fonda, Jane Darwell, John Carradine, Charles Grapewin, Ward Bond
FESTIVAIS E PRÉMIOS
2000 | Online Film & Television Association | melhor filme
1989 | National Film Preservation Board, USA
1963 | Blue Ribbon Awards | melhor filme em língua estrangeira
1941 | Academy Awards, USA | Oscar melhor realizador / Oscar melhor atriz secundária
1940 | National Board of Review, USA | melhor filme / melhor representação masculina / melhor representação feminina
1940 | New York Film Critics Circle Awards | melhor filme / melhor realizador
SINOPSE
"As Vinhas da Ira" adapta o romance homónimo de John Steinbeck, vencedor do Pulitzer, sobre a odisseia dos oakies, os agricultores do Oklahoma arruinados pela desastrosa seca da década de 1930 e expulsos das suas terras pelos brancos, que buscam a Califórnia como a "terra prometida". Uma das maiores interpretações de Henry Fonda no papel de Tom Joad, o novo Moisés que vai servir de guia e não poderá entrar nessa terra. Jane Darwell, arquétipo das mães fordianas, ganhou também um Óscar.
29 ABR
INÉDITO COMERCIALMENTE EM PORTUGAL
OS SANTOS INOCENTES, Mario Camus. ES: 1984. 109'
apresentação
Margarida Afonso - Associação de Solidariedade Social dos Professores
debate
Sofia Costa - Conselho Nacional para a Paz e Cooperaçãosinopse
Uma família de camponeses
espanhóis vive subordinada à classe que possui a terra, domina os recursos e
sobre eles manda. A sua vida é renunciar e obedecer. O seu destino está marcado
e unicamente algo de violento, fora do quotidiano, quebrará a sua condena.
Adaptação do novela homónima de Miguel Delibes considerada uma dos 100 melhores
novelas em espanholas do séc. xx.
ficha técnica
título original: Los Santos Inocentes
realização: Mario Camus
argumento: Mario Camus; Antonio Larreta; Manolo Matji
baseado na obra literária homónima de Miguel Delibes
fotografia: Hans Burmann
montagem: José María Biurrún
Festivais e Prémios
1985 Fotogramas de Plata, Espanha | Melhor Actor de Cinema
1985 Prémios ACE, Argentina | Melhor Actor
1984 Festival de Cannes | Melhor Actor; Menção Honrosa - Prémio do Júri Ecuménico
1984 Círculo dos Escritores Cinematográficos, Espanha | Melhor Filme
18 MAR
INÉDITO COMERCIALMENTE EM PORTUGAL
CAMARADAS, Mario Monicelli. IT: 1963. 126' (M/12)
apresentação
Adriana Freire Nogueira, docente na UAlg
debate
Jacinta Charneca, Conselho Nacional do movimento Democrático das Mulheres (MDM)
Final do século XIX numa fábrica têxtil de Turim, os operários reivindicam a redução da jornada de trabalho de 14 para 13 horas para evitar os acidentes provocados pelo cansaço. O aparecimento do estranho e cativante professor Sinigaglia (Marcello Mastroianni) faz com que o protesto se transforme numa greve.
Não é uma comédia à italiana, segue a história de uma greve e é tido como a obra-prima de Mario Monicelli.
Nomeado para o Óscar de melhor argumento recebeu 4 prémios e 8 nomeações. De 1963, não estreou em Portugal. Foi exibido na Cinemateca Portuguesa- museu do cinema em Fevereiro de 2011.
ficha técnica
título original: I compagni
realização: Mário Monicelli
argumento: Mario Monicelli e Age - Scarpelli
música: Carlo Rustichelli
fotografia: Giuseppe Rotunno
montagem: Ruggero Mastroianni
origem: Itália / França / Jugoslávia
ano: 1963
duração: 126'
título original: I compagni
realização: Mário Monicelli
argumento: Mario Monicelli e Age - Scarpelli
música: Carlo Rustichelli
fotografia: Giuseppe Rotunno
montagem: Ruggero Mastroianni
origem: Itália / França / Jugoslávia
ano: 1963
duração: 126'
com: Marcello Mastroianni, Renato Salvatori, Annie Girardot, Folco Lulli, Gabriella Giorgelli, Raffaella Carrà
EXCERTO // IMDb // EVENTO FACEBOOK
18 FEV
CHUVA DE PEDRAS, Ken Loach. GB: 1993. 90' (M/12)
apresentaçãoAntónio Silva, docente do AE de Ferreiras
professor coordenador do Programa Juventude Cinema Escola desde 1999
debate
Fernando Guerreiro, A.R.C.A.Fernando Pessanha, escritor e músico
título original | raining stones
realização | Ken Loach
argumento | Jim Allen
montagem | Jonathan Morris
fotografia | Barry Ackroyd
música | Steward Copeland
'Prémio do Júri em Cannes 1993, RAINING STONES parte de um motivo simples – a história de um pai que, sem dinheiro para pagar o vestido da Primeira Comunhão da filha, recorre a expedientes pouco recomendáveis para o conseguir – para desenhar mais um retrato da vida das classes mais desafortunadas de Inglaterra, neste caso com cenário na zona de Manchester.'
Cinemateca Portuguesa- museu do cinema, I.P.
TRAILER // IMDb // EVENTO
14 JAN
LOS OLVIDADOS, Luis Buñuel. México: 1950. 85' (M/12)
Mirian Nogueira Tavares, docente da Universidade do Algarve
debate
Manuel Nobre, presidente do SPZSrealização | Luis Buñuel
argumento | Luis Buñuel, Luis Alcoriza, Max Aub, Juan Larrea, Pedro de Urdimalas
música | Rodolfo Halffter, Gustavo Pittaluga
fotografia | Gabriel Figueroa
montagem | Carlos Savage
origem | México
ano | 1950
duração | 85'
Luis Buñuel definiu "Los Olvidados" como “um filme de luta social”, mas, para além da denúncia da sordidez e da miséria da vida nos bairros de lata de Cidade do México, reproduz igualmente todo o imaginário onírico e erótico do realizador, sublinhando as suas origens surrealistas (as fabulosas sequências do sonho de Jaibo, o leite nas pernas de Meche). O filme, intenso e cruel, fez sensação no festival de Cannes e relançou a carreira de Buñuel (aos 50 anos). Trata-se de uma das suas obras primas absolutas. Texto: Cinemateca Portuguesa
TRAILER | IMDb | EVENTO
um programa dedicado a questões sociais, de luta, de reivindicação e perspetiva de mudança social
FOLHA DE SALA
após o ciclo se ainda não viu (out - dez '16)
entre janeiro e maio de 2017: mensalmente, ao sábado à tarde
um programa dedicado a questões sociais, de luta, de reivindicação e perspetiva de mudança social
em co-produção com o SPZS/FENPROF
FOLHA DE SALA
distribuição gratuita da junto à bilheteira
apoio: Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, I.P.
'Um ciclo sobre os excluídos, os que não têm voz e a sua luta permanente pela sobrevivência, num ciclo em que se questiona o real, desde a força do surrealismo (Los Olvidados, Buñuel), ao realismo britânico (o sempre actual Ken Loach), a um lado de coreografia operática (Os Camaradas de Monicelli), ao lado metafórico (Los santos inocentes, Camus), à crueza de Ford e do seu As Vinhas da Ira.
Um ciclo em que se diversificaram estéticas e proveniências, onde se encontram adaptações de grandes obras literárias, mas também excelentes argumentos originais.
Em suma, um ciclo sobre a condição humana na sua vertente mais nobre: o trabalho e as relações laborais no contínuo histórico.
Um ciclo que se pretende, portanto, Ação e assim provocar Reação!
Porque o cinema tem o poder de nos envolver, inquietar, provocar.
Porque no escuro da sala, a nossa consciência faz-nos críticos e pode fazer-nos dar um salto. Quantos filmes nos permitiram conhecer, pensar, optar por actos de luta?
Este ciclo foi programado para nos colocar numa posição dialética. De reivindicadores e de organizadores, tal como o professor de Os Camaradas.' Graça Lobo, CCF
'Há filmes que mergulham na realidade dura de quem sofre e luta para viver.
Há filmes que ao retratar a sociedade estrangulam a indiferença e provocam reações.
Há filmes que merecem ser vistos ou revistos.
Ação... Reação! É uma nova parceria entre o SPZS e o Cine Clube de Faro.
Uma vez por mês será exibido um filme no Instituto Português do Desporto e Juventude, em Faro.
Cada sessão contará com uma apresentação ao filme a cargo de um docente (ensino básico, secundário, superior) que fará a contextualização da obra e do realizador e com um debate a cargo de um segundo convidado que representará uma entidade ou instituição relevante na sociedade, que falará sobre as reações despertadas pelo filme visto.' Cristina Barcoso, SPZS
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